A temperatura do ar rondava os 43º C, os ponteiros do relógio assinalavam, precisamente, 17 horas. Uma excelente tarde de verão para serpentear pelas estradas alentejanas; subindo, descendo e contornado aqueles montes ora dourados pelo restolho, ora compostos por azinheiras verdes (omissas na imagem), sobreviventes robustas e bem aparadas pela mãe natureza, naquele que é o paraíso natural duma simbiose própria de odores - da palha, da terra e do sol - mais reconfortantes deste país, Portugal.
Percorridos alguns quilómetros, sempre por asfalto bem alisado, ladeado por umas bermas não menos bem compostas, eis que chego à entrada da herdade do Pulo do Lobo. O portão encontra-se aberto. Avanço, agora em terra batida, deixando para trás uma nuvem de poeira que logo desaparece no ar.
Escassos minutos depois, aparece-me de frente aquela imagem antes desconhecida, inimaginável até. Uma verdadeira surpresa proporcionada pela mãe Natureza. Durante algum tempo fiz daquele local um verdadeiro templo, um oásis de contemplação...Sim, porque o que é belo deve ser assim tratado.
Obrigado, mãe Natureza!
(GM LANTERNA ROMÂNTICA 26-07-2010)
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